As privatizações e concessões no Brasil devem seguir princípios claros para assegurar sua eficácia e benefício à sociedade. Transparência é essencial, com processos públicos e consultas que envolvam a sociedade no debate. Leilões competitivos garantem a venda pelo melhor preço, enquanto regras claras evitam práticas anticompetitivas. As agências reguladoras precisam ser fortalecidas para fiscalizar e assegurar que as empresas privatizadas cumpram proteção ao consumidor, garantindo qualidade de serviço e tarifas justas. É preciso combater a prática da "porta giratória", garantindo a autonomia das agências fiscalizadoras sem submissão a interesses de terceiros ou aparelhamentos. Os recursos obtidos com as privatizações devem ser direcionados para investimentos estratégicos, como infraestrutura, educação e saúde, promovendo o desenvolvimento sustentável. Também é crucial considerar os impactos sociais, como a potencial perda de empregos, e adotar medidas para prevenir a corrupção, garantindo processos justos. Uma abordagem bem planejada maximiza os benefícios e minimiza os riscos, fortalecendo a economia e a confiança dos investidores. Quanto mais aberto e competitivo o edital, maiores as chances de se obter eficiência na prestação dos serviços. Confira em https://www.youtube.com/watch?v=ORWLtDFWEnE palestra do Prof. Juan Carlos Cassagne, consultor Medina Osório Advogados, em evento do IIEDE, sobre privatizações e concessões na América Latina.
Quais regras devem ser observadas pelas privatizações?
Fábio Medina Osório
22/07/2024
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